sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A História de Azeroth - parte 12

A Aliança de Lordaeron
Warcraft II: Ondas de Terror

Lothar juntou os homens restantes de Azeroth depois da derrota no Castelo de Stormwind e viajaram em conjunto através do mar até o norte de Lordaeron. Convencidos que a Horda iria destruir toda a humanidade se não fossem considerados como ameaça os sete líderes das nações humanas encontraram-se e decidiram se unificar formando a Aliança conhecida como A Aliança de Lordaeron. Pela primeira vez em três mil anos as nações separadas voltaram a unificar-se sob a mesma bandeira. Nomeado como Supremo Comandante das forças aliadas, Lothar preparou os exércitos para a chegada da Horda.
Ajudado pelos seus tenentes, Uther, o Lightbringer, Admiral Daelin Proudmoore e Turalyon, Lothar foi capaz de convencer as raças humanas da ameaça que estava para chegar. A Aliança conseguiu ganhar o suporte dos anões de Ironforge e de um pequeno número de High Elves de Quel’Thalas. Os Elves, liderados por Anasterian Sunstrider, estavam majoritariamente desinteressados ao ataque que estava por vir. No entanto segundo a promessa feita eles tinham de ajudar Lothar por ser o ultimo descendente da linhagem de Arathi, que tinha ajudado os Elves no passado.
A Horda, agora liderada por Doomhammer, levou os Ogros de seu mundo e capturou os Trolls da floresta e pôs Amani sob seu controle. Preparados para uma campanha massiva para destruir os anões do reino de Khaz Modan e as partes ao sul de Lordaeron, a Horda destruía sem esforço toda a oposição.
As épicas batalhas da segunda guerra travaram-se tanto a nível naval como aéreo. De alguma maneira a Horda tinha controle de um poderoso artefato conhecido como Demon Soul e usaram-no para escravizar o antigo Dragonqueen Alexstrasza. Ameaçando destruir os seus preciosos ovos, a Horda força-o a mandar as suas crianças mais crescidas para a guerra. Os nobres dragões vermelhos não resistiram e foram forçados a lutar pela Horda.
A guerra sentiu-se em todos os continentes de Khaz Modan, Lordaeron e Azeroth também. Como parte da campanha a norte a Horda conseguiu queimar as fronteiras de Quel’Thalas, assegurando assim o empenhamento total dos Elves para com a Aliança. As maiores cidades de Lordaeron foram pilhadas e devastadas pelo conflito. Apesar da ausência de reforços e esmagadoras probabilidade, Lothar e seus aliados conseguiram travar os seus inimigos.
Porém, durante os últimos dias da segunda guerra, em que a vitória da Horda estava quase garantida, intensas rivalidades cresceram entre os dois mais poderosos Orcs em Azeroth. Doomhammer preparava-se para fazer o ataque final contra a cidade capital de Lordaeron, mas Gul’dan e seus seguidores abandonaram seus postos e partiram para o mar. Doomhammer espantado ao perder quase metade das suas forças devido a esta traição viu-se obrigado a recuar o ataque quando estava a um passo de vencer a Aliança.
Gul’dan sedento de poder, obcecado de obter os poderes de um deus por ele próprio, mandou uma desesperada busca pelo Túmulo de Sargeras debaixo do mar que ele acreditava ter o segredo para o poder. Já tendo desgraçado os seus colegas Orcs ao torná-los escravos da Burning Legion, Gul’dan não pensou no dever para com o Doomhammer. Apoiado pelos clãs Stormreaver e Twilight’s Hammer ele conseguiu encontrar o Túmulo de Sargeras. No entanto, quando abriu o Túmulo encontrou apenas demônios à sua espera
Procurando punir a traição dos Orcs indisciplinados, Doomhammer mandou as suas forças para matar Gul’dan para voltar a comandar os renegados. Por descuido de Gul’dan, este tinha sido morto pelos demônios enraivecido que ele libertara. Com o seu líder morto os renegados rapidamente se subjugaram às legiões de Doomhammer. Apesar da rebelião ter sido controlada, a Horda não foi capaz de se recuperar das perdas que sofrera. A traição de Gul’dan não só deu tempo à Aliança de se agrupar como também permitiu retaliar.
Lothar, vendo que a Horda estava se desintegrando por dentro, juntou as suas últimas forças e arrastou Doomhammer para sul, de volta ao coração destruído de Stormwind. Aí, as forças aliadas apanharam a Horda que estava batendo em retirada para dentro da fortaleza vulcânica de Blackrock Spire. Mesmo com a baixa de Lothar na batalha da base da montanha, seu tenente, Turalyon, levou as forças da Aliança em frente empurrando as forças da Horda de volta ao abismal Swamp of Sorrows. A Aliança conseguiu destruir o Dark Portal, o mítico portal que ligava os Orcs à sua terra natal de Draenor. Sem reforços e fraturados com as longas lutas, a Horda finalmente caiu perante a grandeza da Aliança*. Os clãs dos Orcs rapidamente foram apanhados e aprisionados em campos de internamento. Apesar de parecer que a Horda estava destruída para sempre, alguns se mantiveram céticos em relação a duração da paz. Khadgar, agora um Archmage de renome, convenceu o comando da Aliança a construir a fortaleza de Nethergarde que iria proteger as ruínas do Dark Portal e assegurar que não haveria mais invasões de Draenor.


A Invasão de Draenor
Warcraft II: Alem do Portal Escuro 

Com o fogo da segunda guerra a esvaecer, a Aliança tomou medidas agressivas para conter a ameaça dos Orcs. Um grande número de campos de internamento, para manter os Orcs cativos, foiram construídos a sul de Lordaeron. Guardados por paladinos e soldados veteranos da Aliança, os campos demonstraram ser um grande sucesso. Apesar dos Orcs cativos estarem tensos e ansiosos para mais guerras, os vigilantes dos campos, localizados na velha fortaleza prisão de Durnhold, mantiveram a paz e a ordem.
Contudo, no infernal mundo de Draenor, um novo exército de Orcs preparava-se para atacar a Aliança que de nada suspeitava. Ner’zhul, o anterior mentor de Gul’dan, juntou os clãs de Orcs sobre seu comando. Ajudado pelo clã de Shadowmoon, o velho shaman planeou abrir vários portais em Draenor que levaria a Horde a novos e intocados mundos. Para manter estes novos portais, ele precisava de vários artefatos de Azeroth. Para procurá-los, Ner’zhul reabriu o Dark Portal e mandou os seus servos procurá-los.
A Horda, liderada por veteranos como o Grom Hellscream e Kilrogg Deadeye (do clã Bleeding Hollow), surpreenderam a defesa da Aliança e abriram caminho através do interior do reino. Sob o comando de Ner’zhul, os Orcs rapidamente reuniram os artefatos que precisavam e regressaram para a segurança de Draenor.
O rei Terenas de Lordaeron, convencido de que os Orcs estavam a preparar uma nova invasão a Azeroth, reuniu os seus tenentes mais próximos. E ordenou o General Turalyon e o archmage Khadgar para liderarem uma expedição através do Portal Escuro para pôr um fim à ameaça de uma vez por todas. As forças de Turalyon e Khadgar marcharam até Draenor e repetidamente se defrontaram com os clãs de Ner’zhul na península de Hellfire. Mesmo com a ajuda da High Elf Alleria Windrunner, o dwarve Kurdran Wildhammer e o veterano Danath Trollbane, Khadgar foi incapaz de prevenir que Ner’zhul abrisse os seus portais para os outros mundos.
Ner’zhul finalmente abrira seus portais para os outros mundos, mas não tinha previsto o terrível preço que iria pagar. A tremenda energia dos portais começou a desfazer a própria matéria de Draenor. Enquanto as forças de Turalyon lutavam desesperadamente para regressar para Azeroth, o mundo de Draenor começou a desfazer-se sobre si mesmo. Grom Hellscream e Kilrogg Deadeye, ao aperceberem-se dos planos loucos de Ner’zhul que iriam levar a sua raça à desgraça, juntaram as suas forças existentes e escaparam com relativa segurança para Azeroth.
Em Draenor, Turalyon e Khadgar concordaram em fazer o sacrifício de destruírem o Portal Escuro do lado deles. Iria custar as suas vidas e vidas de seus companheiros, mas eles sabiam que era a única maneira de assegurar a sobrevivência de Azeroth. Mesmo enquanto Hellscream e Deadeye infiltravam-se pelas fileiras humanas em desespero pela liberdade, o Portal Escuro explodiu atrás deles. Para eles e as restantes forças de Orcs em Azeroth não haveria retorno.
Ner’zhul e o seu fiel clã Shadowmoon passaram através do maior portal recém-criado enquanto massivas erupções vulcânicas começaram a quebrar os continentes de Draenor. Os mares de lava subiram e queimaram todo o horizonte e finalmente o mundo desapareceu numa massiva e apocalíptica explosão.

* Amei essa frase.

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