sábado, 6 de novembro de 2010

A história de Azeroth - parte 11


O aparecimento da Horde

Os Orcs tornaram-se agressivos sob o comando de Gul’dan e o seu concelho Shadow. Eles construíram arenas massivas onde os Orcs afinavam as suas habilidades em combate. Durante este período, alguns chefes de clãs falaram contra o crescimento da raça. Um desses chefes, Durotan do clã Frostwolf, avisou que os Orcs estavam a perder-se na fúria e ódio. No entanto, as suas palavras não foram ouvidas devido à subida de chefes de clãs como o Grom Hellscream a campeões da nova era de poder militar.
Kil’jaeden sabia que os Orcs estavam quase prontos, mas ele precisava de ter a certeza da sua lealdade. Em segredo, fez com que o concelho Shadow invocasse Mannoroth O Destruidor, um verdadeiro veículo de destruição e fúria. Gul’dan chamou os chefes dos clãs e convenceu-os que ao beberem o sangue de Mannoroth seriam praticamente invencíveis.
Liderados por Grom Hellscream, todos os chefes dos clãs exceto Durotan beberam o sangue de Mannoroth e ficaram para sempre escravos da Burning Legion. Com o crescer do poder devido ao sangue de Mannoroth, os chefes estenderam a sua subjugação aos seus parentes.
Consumidos pela maldição do sangue, os Orcs procuraram libertar sua fúria em todos os que os opusessem. Sentindo que o tempo chegara, Gul’dan unificou os clãs de guerreiros numa única e imparável Hordea. Contudo, sabendo que os vários chefes como o Hellscream e Orgrim Doomhammer iriam procurar a supremacia completa, Gul’dan preparou um Warchief que controlaria a Horda. Blackhand, O Destruidor, um Orc cruel e sem escrúpulos, foi o escolhido. Sob seu comando a Horda atacou os pacíficos Draenei para se testarem.
Após alguns meses, a Horda tinha erradicado quase todos os Draenei que viviam em Draenor. Só uma pequena resistência conseguiu evadir-se da intensa ira dos Orcs. Contentes com a vitória, Gul’dan revelou o poder e grandeza da Horda. No entanto sabia que sem inimigos com quem lutar a Horda acabaria por se consumir a ela própria em guerras infindáveis…
Kil’jaeden sabia que a Horda estava finalmente preparada. Os Orcs eram agora a maior arma da Burning Legion. O astuto demônio partilhou o seu conhecimento com o seu mestre que ainda esperava, e Sargeras concordou que o tempo de vingança tinha finalmente chegado…


O Portal Escuro e a Queda de Stormwind
Warcraft I: Orcs e Humanos

Enquanto Kil’jaeden preparava a Horda para a invasão de Azeroth, Medivh continuava a luta contra Sargeras pela sua alma. O rei Llane, o nobre monarca de Stormwind, foi tomando noção da escuridão que parecia manchar o espírito de seu antigo amigo. Então o rei Llane partilhou as suas preocupações com Anduin Lothar, o último descendente da linhagem Arathi, que fora nomeado tenente de armas. Nenhum homem poderia imaginar que a lenta e crescente loucura de Medivh traria grandes horrores.
Num último incentivo, Sargeras prometeu dar grande poder a Gul’dan se ele aceitasse liderar a Horda a Azeroth. Através de Medivh, Sargeras disse ao warlock que poderia tornar-se um deus vivo se ele encontrasse o sítio onde Aegwynn tinha escondido o fragilizado corpo de Sargeras milhares de anos antes. Gul’dan aceitou e decidiu que assim que Azeroth fosse conquistada, ele poderia encontrar a lendária sepultura e ganhar sua recompensa. Assegurado que a Horda serviria suas vontades, Sargeras ordenou que a invasão começa-se.
Através do esforço conjunto, Medivh e os warlocks do concelho Shadow abriram um portal dimensional como o Dark Portal. Este portal serviria de ponte entre a distância de Azeroth e Draenor e era largo o suficiente para os exércitos passarem por ele. Gul’dan mandou batedores Orcs através do portal para investigar as terras que eles iam conquistar. Os batedores asseguraram ao concelho Shadow que Azeroth era possível de ser conquistada.
Gul’dan ainda convencido que a corrupção poderia destruir o seu povo, Durotan falou contra os warlocks uma vez mais. O bravo guerreiro afirmou que os warlocks estavam a destruir a pureza do espírito dos Orc e que esta invasão seria a sua perdição. Gul’dan, sem poder arriscar matar um herói tão popular, foi forçado a exilar Durotan e o seu clã Frostwolf nos afastados locais do novo mundo.
Após os exilados Frostwolf terem passado pelo portal, apenas alguns clãs Orcs os seguiram. Estes Orcs rapidamente criaram uma base de operação em Black Morass, uma negra e pantanosa área no canto do reino de Stormwind. Com a expansão e exploração de novos territórios pelos Orcs, eles entraram em imediato conflito com os defensores humanos de Stormwind. Apesar de estas disputas acabarem rapidamente, eles ilustraram as fraquezas e forças de ambas as raças rivais. Llane e Lothar nunca foram capazes de tomar conhecimento do número de Orcs e apenas podia adivinhar o quão grande era à força com que tinham de contar. Após alguns anos a maioria dos Orcs da Horda já tinha passado para Azeroth e Gul’dan decidiu que já hora do primeiro ataque contra a humanidade.
A Horda atacou com toda sua força o calmo reino de Stormwind.
As forças de Azeroth e da Horda se embateram por todo o reino, e conflitos internos começaram a crescer em ambos os lados. O rei Llane, que acreditava que os Orcs eram incapazes de conquistar Azeroth, e manteve a sua posição na sua capital Stormwind. Contudo Sir Lothar convenceu-se que a batalha deveria ser levada diretamente ao inimigo e foi forçado a escolher entre as suas convicções e lealdade ao rei. Escolhendo seguir os seus instintos Lothar atacou a fortaleza de Karzhan com a ajuda do jovem mago, Khadgar. Este ao matar o corpo de Medivh, baniu o espírito de Sargeras para o abismo. Como conseqüência, o puro e virtuoso espírito de Medivh foi permitido continuar a viver… E vaguear pelo plano astral por muitos anos.
Apesar de Medivh ter sido derrotado, a Horda continuou a dominar os defensores de Stormwind. Com a vitória da Horda cada vez mais perto, Orgrim Doomhammer, um dos grandes chefes dos Orcs, começou a ver a depravada corrupção que se tinha espalhado pelos clãs desde o tempo de Draenor. O seu velho camarada, Durotan, regressou do exílio e avisou outra vez da traição de Gul’dan. Numa retribuição rápida, os assassinos de Gul’dan assassinaram Durotan e sua família, deixando apenas o seu filho infante vivo. Sem o conhecimento do Doomhammer o filho de Durotan fora encontrado por um oficial humano, Aedelas Blackmoore, e feito prisioneiro.
Esse infante Orc viria um dia a elevar-se como o maior líder que o seu povo conheceria.
Tocado pela morte de Durotan, Orgrim tentou libertar a Horda da demoníaca corrupção e finalmente assumir o papel de chefe da Horda ao matar a marionete de Gul’dan, Blackhand. Sob a sua decidida liderança a incansável Horda finalmente pôs cerco ao Castelo de Stormwind. O Rei Llane tinha subestimado o poder da Horda e ele observou sem poder fazer nada à queda de seu reino para os Orcs invasores. Por fim, o rei Llane foi assassinado por um dos melhores assassinos do concelho Shadow, a meia-Orc Garona.
Lothar e seus guerreiros regressaram a casa de Karzhan, onde esperavam vingar a morte e salvar o seu reino. Mas tinham chegado tarde de mais e encontraram o seu amado reino em ruínas fumegantes. A Horda continuou a atacar o campo e tomou posse do território adjacente. Forçados a se esconderem, Lothar e seus companheiros prometeram reclamar sua terra natal a qualquer custo.

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